sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Tecnologia do Sipam Vai Ajudar no Combate à Malária

As ações do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM), projeto liderado pelo Ministério da Saúde, serão aperfeiçoadas, com apoio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Em reunião realizada no dia 31 de julho passado, em Brasília, transmitida a Porto Velho (RO) por meio de videoconferência, ficou estabelecido que o Censipam irá coordenar duas linhas de ação no combate à doença.

Uma das medidas será oferecer capacitação a técnicos que atuam em Rondônia no uso de tecnologias de manuseio de banco de dados, tornando as informações captadas em pesquisas de campo em dados georreferenciados.

Além disso, o Censipam irá utilizar sua equipe e tecnologia para analisar dados sobre a malária e transformar tais informações em mapas que permitirão ao Ministério da Saúde e outros órgãos federais, estaduais e municipais a executar com máxima exatidão as ações no combate à doença.
Segundo explica Wougran Galvão, assessor do Gabinete da Diretoria do Censipam, antes do final de 2007 técnicos de Rondônia serão submetidos a atividades de capacitação.
O treinamento envolverá as áreas de cartografia digital, análise de dados de sensoriamento remoto e no software livre TerraView, que é um sistema de informações geográficas.


"O Censipam vai prestar apoio nos setores de assessoria técnica e geológica", informa Galvão. Dentro de 30 dias sra estabelecido um plano de trabalho entre as diversas instituições envolvidas no projeto, definindo as atribuições de cada organização na nova atividade do PNCM.

A reunião realizada nesta terça-feira contou com a presença de quase 30 pessoas, em Brasília e Porto Velho.

A Amazônia Legal concentra 99,5% dos casos de malária registrados em todo o Brasil, conforme informações do Ministério da Saúde.

Para diminuir a incidência dos casos de malária e os danos causados por ela, o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) firmou uma estratégia em que o diagnóstico precoce e o tratamento imediato aparecem como prioridade, reduzindo os prejuízos para a população.

O programa também se preocupa com as intervenções para controle do vetor, a detecção imediata de epidemias e um maior envolvimento do nível estadual e municipal para execução das medidas de controle da doença.

A malária é uma doença potencialmente grave causada por parasitas (protozoários do gênero Plasmodium) que são transmitidas de uma pessoa para outra por meio da picada de mosquitos do gênero Anopheles. Não há vacinas contra a malária. O diagnóstico precoce é extremamente importante para o tratamento da doença, permitindo a administração correta dos medicamentos indicados.

(Disponível em: www.fatorgis.com.br)