A EarthData International, que faz parte do grupo Fugro, firmou um contrato de 5,9 milhões de dólares para o mapeamento aéreo de partes da América do Sul. Ainda não foi feito o anúncio de quais países serão mapeados.
Conforme o contrato, a EarthData vai usar o sistema de mapeamento por radar GeoSAR para produzir imagens de alta resolução e cartas do terreno, com o objetivo de dar suporte a atividades de gestão territorial nos países sulamericanos.
A aquisição de dados começará este mês. Antes do mapeamento na América do Sul, a empresa executou projetos com o uso da tecnologia GeoSAR em Papua Nova Guiné e em países da Ásia.
SAR
O Radar de Abertura Sintética (SAR na sigla em inglês) opera na região de microondas. Os imageadores SAR são de particular interesse pela sua capacidade de aquisição de dados independentemente das condições atmosféricas e penetração para além da camada superficial da cobertura vegetal.
+Informações www.earthdata.com
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Egnos melhora a precisão dos sinais GPS na África e em Madagascar
A Agência Espacial Européia (ESA) e a Agência de Segurança e Navegação Aérea na África e Madagascar assinaram um acordo de cooperação, na semana passada, com o objetivo de usar a navegação por satélites para melhorar a segurança no tráfego aéreo no continente africano.
O acordo tem como foco principal o desenvolvimento dos Sistemas Globais de Navegação por Satélites (GNSS) na África, em especial o uso do serviço Egnos.
Composto de uma rede de elementos distribuídos na Europa para gravar, corrigir e melhorar os dados da rede GPS, o Egnos provê sinais modificados por satélites geoestacionários para os receptores dos usuários. O sistema oferece uma precisão melhor do que dois metros, comparada aos 15 a 20 metros dos sinais GPS.
Assim que os satélties geoestacionários cubram a África assim como cobrem a Europa, uma extensão do Egnos poderá ser implantada com a instalação de estações de referência em solo africano.
(Disponível em: www.analisedeimagens.net)
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POLÍTICA E PESCARIA: AS CORES DE UMA NAÇÃO
Ivan Carlos
Nunca fui político, no sentido “profissional” da palavra. Politizado creio que todos deveríamos ser. Mas sem aquelas paixões cegas, que nos impedem de ver o mal que nos causa uma tomada de posição arbitrária.
Nosso “hermano” venezuelano Hugo Chaves chegou à presidência de seu país pela via democrática, após tentar de outras formas, sem êxito. Aos poucos, como estamos acompanhando nos noticiários diários, está acabando com a forma de governo que o pôs na posição em que está. E para quê? Para se perpetuar no poder de um país rico em petróleo e pobre nas ruas. E quanto mais pobre melhor, pois a ignorância – infelizmente – acompanha a renda e, sem cultura, a maioria do povo não consegue distinguir o bom do mau governante. Aliás, consegue sim: o bom passa a ser aquele que dá o peixe; o mau, aquele que tenta ensinar a pescar. Trabalhar para quê, então? Estudar para quê?
De qualquer forma, jamais podemos generalizar um povo por uma parcela deste. Nem que seja a maioria! Existe uma classe venezuelana inteligente, trabalhadora e preocupada com o futuro (sombrio) do país. A estes devemos nosso respeito e admiração, por não abandonar a esperança, o sonho, nem a vontade de ver sua pátria nos trilhos novamente, buscando rumos menos populistas e segregadores, e mais democráticos, com menos pobreza para o próprio povo. Povo este que não entende, não discerne, que apóia o mau político...
Agora, e o Brasil? Será que difere tanto assim?
Nosso país possui inúmeros problemas e, pela sua continentalidade, ENORMES. Não pretendo discorrer sobre tamanhos desafios (saúde, educação, segurança, etc...), mas sobre uma característica em particular.
Desde quando os portugueses aqui chegaram, ao contrário do MUNDO TODO, nossos colonizadores se miscigenaram com os habitantes locais (os índios) e com os negros escravos. Somos, portanto, um povo mestiço, sem cor predominante, a não ser aquele moreno bronzeado de sol... E o que dizer da gaúcha, descendente de uma mistura de alemães com italianos? E nossos simpáticos e animados baianos, com tão forte presença negra no estado?
Possuímos raça sim, a humana. Cor? Decorrente da miscigenação. Quando abolimos a escravatura em terras brasilis, sem uma política governamental de apoio e suporte para sua inserção na economia existente de então, os condenamos à pobreza e miséria por gerações. Hoje nossa periferia (em qualquer grande cidade) traz reflexos de quase 120 anos de exclusão social. São pobres sim, de diversas cores de pele.
A cota para negros DECRETADA pelo governo federal, numa atitude arbitrária e nada democrática, vai acabar por criar e incentivar um racismo que não existe. Nunca, em nosso país, se viu uma Ku Klux Kan. Nunca, em nosso país, se viu um regime de apartheid. Nunca, em nosso país, se viu uma Secretaria Federal em que só trabalham negros (que, em teoria, não discriminariam ninguém). Nunca, em nosso país, se viu pichar Universidades ofendendo negros.
Agora eu pergunto: o negro é menos capaz de disputar uma vaga em um curso superior porque é negro ou porque, como pobre, não teve condições de estudar em uma escola que o prepararia melhor para um concurso? E o branco pobre? Por que ele está sendo discriminado dessa cota “justa”?
Onde está a democracia, então, em que a minoria não é ouvida nem levada a sério? O que estamos fazendo com a mente de nossos jovens, fazendo-os acreditar que os negros, coitadinhos..., não tem capacidade de estudar e passar em um vestibular como os outros? COMO É QUE ALGUÉM CONSEGUE DEFENDER UMA IDÉIA COMO ESTA?
Não preciso ser político para compreender que uma lei pode ser absurda. Como parte do povo, tenho a obrigação de observar os governantes que elegi e reprová-los, caso tomem alguma medida que prejudique meu país. E a educação é o alicerce de qualquer nação que planeja (e não apenas sonha) desenvolver-se.
Por fim, não gostaria de ver outros países sul americanos (ou do mundo) fazendo chacota com o Brasil, como a que se faz com a Venezuela.
Façamos o que é o correto. Não devemos dar o peixe para nossos jovens entrarem em uma Universidade. Temos que ensinar a pescar, seja a negros, brancos, morenos, orientais, mulatos...
Nosso “hermano” venezuelano Hugo Chaves chegou à presidência de seu país pela via democrática, após tentar de outras formas, sem êxito. Aos poucos, como estamos acompanhando nos noticiários diários, está acabando com a forma de governo que o pôs na posição em que está. E para quê? Para se perpetuar no poder de um país rico em petróleo e pobre nas ruas. E quanto mais pobre melhor, pois a ignorância – infelizmente – acompanha a renda e, sem cultura, a maioria do povo não consegue distinguir o bom do mau governante. Aliás, consegue sim: o bom passa a ser aquele que dá o peixe; o mau, aquele que tenta ensinar a pescar. Trabalhar para quê, então? Estudar para quê?
De qualquer forma, jamais podemos generalizar um povo por uma parcela deste. Nem que seja a maioria! Existe uma classe venezuelana inteligente, trabalhadora e preocupada com o futuro (sombrio) do país. A estes devemos nosso respeito e admiração, por não abandonar a esperança, o sonho, nem a vontade de ver sua pátria nos trilhos novamente, buscando rumos menos populistas e segregadores, e mais democráticos, com menos pobreza para o próprio povo. Povo este que não entende, não discerne, que apóia o mau político...
Agora, e o Brasil? Será que difere tanto assim?
Nosso país possui inúmeros problemas e, pela sua continentalidade, ENORMES. Não pretendo discorrer sobre tamanhos desafios (saúde, educação, segurança, etc...), mas sobre uma característica em particular.
Desde quando os portugueses aqui chegaram, ao contrário do MUNDO TODO, nossos colonizadores se miscigenaram com os habitantes locais (os índios) e com os negros escravos. Somos, portanto, um povo mestiço, sem cor predominante, a não ser aquele moreno bronzeado de sol... E o que dizer da gaúcha, descendente de uma mistura de alemães com italianos? E nossos simpáticos e animados baianos, com tão forte presença negra no estado?
Possuímos raça sim, a humana. Cor? Decorrente da miscigenação. Quando abolimos a escravatura em terras brasilis, sem uma política governamental de apoio e suporte para sua inserção na economia existente de então, os condenamos à pobreza e miséria por gerações. Hoje nossa periferia (em qualquer grande cidade) traz reflexos de quase 120 anos de exclusão social. São pobres sim, de diversas cores de pele.
A cota para negros DECRETADA pelo governo federal, numa atitude arbitrária e nada democrática, vai acabar por criar e incentivar um racismo que não existe. Nunca, em nosso país, se viu uma Ku Klux Kan. Nunca, em nosso país, se viu um regime de apartheid. Nunca, em nosso país, se viu uma Secretaria Federal em que só trabalham negros (que, em teoria, não discriminariam ninguém). Nunca, em nosso país, se viu pichar Universidades ofendendo negros.
Agora eu pergunto: o negro é menos capaz de disputar uma vaga em um curso superior porque é negro ou porque, como pobre, não teve condições de estudar em uma escola que o prepararia melhor para um concurso? E o branco pobre? Por que ele está sendo discriminado dessa cota “justa”?
Onde está a democracia, então, em que a minoria não é ouvida nem levada a sério? O que estamos fazendo com a mente de nossos jovens, fazendo-os acreditar que os negros, coitadinhos..., não tem capacidade de estudar e passar em um vestibular como os outros? COMO É QUE ALGUÉM CONSEGUE DEFENDER UMA IDÉIA COMO ESTA?
Não preciso ser político para compreender que uma lei pode ser absurda. Como parte do povo, tenho a obrigação de observar os governantes que elegi e reprová-los, caso tomem alguma medida que prejudique meu país. E a educação é o alicerce de qualquer nação que planeja (e não apenas sonha) desenvolver-se.
Por fim, não gostaria de ver outros países sul americanos (ou do mundo) fazendo chacota com o Brasil, como a que se faz com a Venezuela.
Façamos o que é o correto. Não devemos dar o peixe para nossos jovens entrarem em uma Universidade. Temos que ensinar a pescar, seja a negros, brancos, morenos, orientais, mulatos...
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