segunda-feira, 9 de julho de 2007

Mudança do Referencial Geodésico

As Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional foram atualizadas dentro do Projeto Mudança do Referencial Geodésico - PMRG, desenvolvido pelo IBGE desde 2005.

Os referenciais planimétrico e altimétrico para a Cartografia Brasileira são aqueles que definem o Sistema Geodésico Brasileiro - SGB, conforme estabelecido pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em suas especificações e normas. De acordo com o projeto, o IBGE estabelece o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN). Há um período de transição, a partir de 2005 e não superior a dez anos, onde o SIRGAS2000 pode ser utilizado em concomitância com o SAD69 para o SGB e com o SAD69 e Córrego Alegre para o SCN.

A íntegra do Decreto e da Resolução do Rio de Janeiro, sobre a mudança do referencial, encontram-se disponíveis
aqui. Em breve, será divulgada uma Norma de Serviço do Diretor de Geociências do IBGE onde serão detalhadas informações sobre a adoção do sistema, ajustamento e recomendações de uso, entre outras.

A nova versão do Banco de Dados Geodésicos, agora com acesso muito mais amigável e com coordenadas nos sistemas SAD69 e SIRGAS2000 e o novo Modelo de Ondulação Geoidal, também nos dois sistemas, já estão disponíveis na página da Geodésia do IBGE.

Clique aqui e tenha acesso às apresentações do II Seminário sobre Referencial Geocêntrico no Brasil.

(Disponível em: www.ibge.gov.br)

Veículo de Sondagem Booster-30 (VSB-30)

O Brasil realiza, em julho de 2007, mais uma missão científica com foguetes de sondagem, batizada de Operação Cumã II. A ação consiste no lançamento do foguete brasileiro VSB-30 e na realização de nove experimentos - a maioria do Programa Microgravidade, da Agência Espacial Brasileira (AEB). Essa ação marca a continuidade dos vôos no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) que, desde 2004 - quando houve um vôo de qualificação do VSB-30 -, não realiza lançamentos de veículos de sondagem.

As atividades, que acontecem durante uma campanha, abrangem desde a integração do foguete, ou seja, a sua montagem, até a fase final de resgate no mar. Normalmente, esse intervalo fica em torno de 15 a 21 dias. Nessa operação, mais 200 técnicos e cientistas brasileiros e alemães trabalham para o sucesso da missão. Estão envolvidos nessa operação: a AEB, o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA), o CLA, o Centro de Lançamento Barreira do Inferno (CLBI) e, ainda, a Agência Espacial Alemã (DLR).

O nome Cumã - originado de uma fruta nativa -, foi dado as duas missões científicas brasileiras em homenagem a baía de Alcântara (MA), região do lançamento.
(Disponível em: www.aeb.gov.br)